quinta-feira, 18 de março de 2010

*Brasília, mãe despreparada*

Tudo bem que Brasília fique sem luz e que isso aconteça toda vez que chova, afinal, só resta aos brasilienses (nós) compreenderem e acreditarem que a cidade não está preparada para as chuvas, ainda que deva, afinal temos testemunhado tudo o que o resto do país tem passado.
Contudo, Brasília não ter policiais apostos em semáforos quando há extrema necessidade, como no caso, pode se tornar um tanto quanto indignante.
Passando por em torno de 13 semáforos, todos desligados, em um caminho entre os setores de Rádio e Televisão e as primeiras 10 quadras da Asa Norte, o que costumo percorrer em aproximadamente 30 minutos percorrí em 1h20minutos.
Isso porque todos os outros motoristas, em completa escuridão iam adentrando semáforo por semáforo fazendo assim com que os carros que cruzavam parassem obrigatoriamente. Era isso ou...
Isso bem próximo ao DETRAN; o que me fazia questionar o tempo todo, "aonde estariam todos os policiais de trânsito naquele momento, com suas capas de chuva, ou não?!" Isso deveria ser a primeira atitude estratégica visando assim, evitar ainda maiores problemas no trânsito.
Freiadas bruscas, faróis estourando as retinas e os pingos de chuva que insistiam em não cessar.
Um tom mais belo à parte, a verdade mesmo é que a capital que já não está lá muito bem preparada para atitudes "corretamente políticas", parece também não estar preparada para a bagunça climática que vem por aí. São bueiros e mais bueiros deteriorados, semáforos e postes desligados, no momento restos de obra que são arrastados, dentre alguns outros desconfortos para quem caminha ou dirige.

Que os acontecimentos climáticos ditos tragédias, ocorrentes no resto do país, sirva de lição e que alguma atitude seja pensada e tomada.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Todo mundo pensa, todo mundo ouve. Nem todo mundo vê.

Lá vamos nós!
Não é a primeira vez que acontece o que está sendo o ponto alto em notícia ultimamente: um político que furta. Nem tão pouco a primeira vez que esse dinheiro roubado é usado como desculpa pra "panettone". A diferença é que agora foi panettone.
Dá pra alguém, de preferência um assessor, dizer pro Arruda exercitar o mea culpa dele e abrir o jogo logo?
Quando a coisa está escancarada, como no momento atual(né?!) o melhor é lidar com o:

"Me desculpa, eu mandei mal!!! Fiz tudo errado, mas já fiz ", deveria dizer ele.(rs)

Afinal, por mais que seja triste ou ruím vai ser menos ridículo do que deixar a situação em stand by nesse papo de aconteceu, não aconteceu, disse, não disse,  espera, não espera.

Até o Roriz em suas propagandas(que sim...não havia pior momento pra ele começar a abrir err, falar). Me comove. Já pararam pra ouvir o fundo musical enquanto ele fala? Como uma caixinha de música aberta que leva uma canção de ninar.
"FAIZ FAVOOOOOR!!!"
Será que ele também não tem alguém que o mande ficar calado ainda? Enfim...esse homem deveria ter um porta voz eternamente.
"Só respondo por email", deveria dizer ele.(rs²)

A verdade é que Brasília acaba sendo vista como uma cidade do estardalhaço. Uma cidade em que só acontecem as falcatruas dos políticos de plantão, movida pelo vira e mexe na Câmara, nos Plenários, no Buriti(nga), enfim...
Escuto isso de amigos de fora: "o que vai ser dos 50 anos de Brasília?", "Qual clima vai pairar?", "Tudo é festa?", "Esquece tudo nesse dia?".
Tá tudo bem complicado na cidade. O clima está tenso sim. As capas de jornais sempre nos informando como anda a situação, mas a corda não afrouxa e parece que o "mea culpa" vai esperar sim. Vai ficar pra depois, afinal tem "uma fazenda aí e eu quero relaxar".
Enquanto isso vamos nos comovendo, ou rindo da nossa própria realidade, ou fingindo que o que aconteceu não afeta tanto, ou esquecendo que na história desse país esse tipo de situação não vai deixar de se repetir. Tão cedo.
Já se fala que o tal governador afastado é o típico político espuma: tira tudo não tem nada. Então pra quê o susto?! Né?

Talvez por isso a memória tenha vindo com uma leve falha no sistema, nos fazendo apagar váááárias lembranças. Rerere