Então, tô completando a centésima postagem no blog! Apesar da contagem do blog ser doida! kkkk ÊÊÊÊÊ! Tá, eu sei, nem é tanto, mas pra mim é! Rs
Vou postar um artigo que escreví pro site "Central dança do ventre".
Fala sobre algo que desde meu primeiro contato com a dança venho percebendo: A negação do conhecimento.
Então é isso! Beijos a todos e boa semana.
Conhecimento de corpo e alma
Começo dizendo que bailarina de dança do ventre é vidrada em aprender! Salvo exceções, claro. Questiono-me sempre sobre o que acontece quando uma professora não quer passar seus conhecimentos com a justificativa, infame, de que tem medo de perder as alunas.
Há dias atrás ouvi uma frase que me espantou (mais) e a qual discordo em absoluto: “Aluna não tem que saber de determinadas coisas”.
Aluna tem que saber sim de tudo! Afinal para ingressar em um mundo como o que vivemos, esse da dança do ventre, uma nova bailarina precisa estar bem preparada. Apta, até para poder escolher o caminho a seguir; e o mais incrível é que quem está preparando cada bailarina dessas somos nós! Uma imensa responsabilidade nas mãos de uma professora, mas afinal escolhemos isso. Já fomos alunas, aliás, somos até hoje! Eternamente alunas. Alunas que ensinam e aprendem, aprendem e ensinam.
Ao se negar conhecimento ou ao se negar conhecer, entendo como se uma bailarina estivesse abdicando da profissão. Abdicando do que escolheu, do dom, que não é bem um dom, mas da oportunidade de fazer alguém crescer, evoluir, se transformar!
Locais, materiais e pessoas para o estudo da dança do ventre estão cada vez mais acessíveis, dando liberdade as que estão ingressando para decidirem quanto a locais, estilos, horas...
Conhecimento é tudo. Sempre me lembro de uma frase que a Lulu (Sabongi) costumava dizer: “A dança do ventre é como um copo de água, ele nunca deve esvaziar, para matar a sede.” Ou seja, vai sendo consumido e preenchido.
Penso que ensinar alguém a dançar é como dar asas e por isso estamos aqui, para mais do que dá-las, ensinar a usá-las da melhor forma possível.
Ensinar não é fácil, tornando isso uma questão principalmente de escolha. Pelo menos deveria ser. Existem milhares de bailarinas que não ministram aulas, somente dançam, fazem shows. Isso não as diminui nem engrandece. Somos do mesmo mundo, porém com diferentes ofícios. Algumas fazem os dois: dançam e ensinam.
Costumo ver e sentir sempre de um modo como se a dança habitasse meu corpo e não meu corpo habitasse a dança; e muitas devem sentir o mesmo. Portanto ao fazer a escolha de dar aula, entregue-se! Entregue-se por completo, não “para ser um, ser meio”, mas sim, para ser um, ser TODO! A dança por si só já requer entrega, portanto ao se entregar aos ensinos, deleite-se ao conhecimento e a humildade principalmente. Humildade é algo que se reconhece em uma bailarina, em uma professora, em um ser humano.
DANCE E SINTA, SINTA E DANCE!!!
Vou postar um artigo que escreví pro site "Central dança do ventre".
Fala sobre algo que desde meu primeiro contato com a dança venho percebendo: A negação do conhecimento.
Então é isso! Beijos a todos e boa semana.
Conhecimento de corpo e alma
Começo dizendo que bailarina de dança do ventre é vidrada em aprender! Salvo exceções, claro. Questiono-me sempre sobre o que acontece quando uma professora não quer passar seus conhecimentos com a justificativa, infame, de que tem medo de perder as alunas.
Há dias atrás ouvi uma frase que me espantou (mais) e a qual discordo em absoluto: “Aluna não tem que saber de determinadas coisas”.
Aluna tem que saber sim de tudo! Afinal para ingressar em um mundo como o que vivemos, esse da dança do ventre, uma nova bailarina precisa estar bem preparada. Apta, até para poder escolher o caminho a seguir; e o mais incrível é que quem está preparando cada bailarina dessas somos nós! Uma imensa responsabilidade nas mãos de uma professora, mas afinal escolhemos isso. Já fomos alunas, aliás, somos até hoje! Eternamente alunas. Alunas que ensinam e aprendem, aprendem e ensinam.
Ao se negar conhecimento ou ao se negar conhecer, entendo como se uma bailarina estivesse abdicando da profissão. Abdicando do que escolheu, do dom, que não é bem um dom, mas da oportunidade de fazer alguém crescer, evoluir, se transformar!
Locais, materiais e pessoas para o estudo da dança do ventre estão cada vez mais acessíveis, dando liberdade as que estão ingressando para decidirem quanto a locais, estilos, horas...
Conhecimento é tudo. Sempre me lembro de uma frase que a Lulu (Sabongi) costumava dizer: “A dança do ventre é como um copo de água, ele nunca deve esvaziar, para matar a sede.” Ou seja, vai sendo consumido e preenchido.
Penso que ensinar alguém a dançar é como dar asas e por isso estamos aqui, para mais do que dá-las, ensinar a usá-las da melhor forma possível.
Ensinar não é fácil, tornando isso uma questão principalmente de escolha. Pelo menos deveria ser. Existem milhares de bailarinas que não ministram aulas, somente dançam, fazem shows. Isso não as diminui nem engrandece. Somos do mesmo mundo, porém com diferentes ofícios. Algumas fazem os dois: dançam e ensinam.
Costumo ver e sentir sempre de um modo como se a dança habitasse meu corpo e não meu corpo habitasse a dança; e muitas devem sentir o mesmo. Portanto ao fazer a escolha de dar aula, entregue-se! Entregue-se por completo, não “para ser um, ser meio”, mas sim, para ser um, ser TODO! A dança por si só já requer entrega, portanto ao se entregar aos ensinos, deleite-se ao conhecimento e a humildade principalmente. Humildade é algo que se reconhece em uma bailarina, em uma professora, em um ser humano.
DANCE E SINTA, SINTA E DANCE!!!
Amura Zahra