terça-feira, 29 de maio de 2012

Manhã (para mim) de terça

"Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és"




Não faça perguntas as quais você não queira saber as respostas

sexta-feira, 25 de maio de 2012

São muitas citações, frases, versos, prozas..., e penso assim que merecem destaque.

“Muitas pessoas que trabalham com palavras não confiam muito nelas, e não sou exceção...”



“E são tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora...”



segunda-feira, 19 de março de 2012

*Brasília, mãe despreparada*

Republicação do texto que- infelizmente- permanece atual. 

Tudo bem que Brasília fique sem luz e que isso aconteça toda vez que chova, afinal, só resta aos brasilienses (nós) compreenderem e acreditarem que a cidade não está preparada para as chuvas, ainda que deva, afinal temos testemunhado tudo o que o resto do país tem passado.
Contudo, Brasília não ter policiais apostos em semáforos quando há extrema necessidade, como no caso, pode se tornar um tanto quanto indignante.
Passando por em torno de 13 semáforos, todos desligados, em um caminho entre os setores de Rádio e Televisão e as primeiras 10 quadras da Asa Norte, o que costumo percorrer em aproximadamente 30 minutos percorrí em 1h20minutos.
Isso porque todos os outros motoristas, em completa escuridão iam adentrando semáforo por semáforo fazendo assim com que os carros que cruzavam parassem obrigatoriamente. Era isso ou...
Isso bem próximo ao DETRAN; o que me fazia questionar o tempo todo, "aonde estariam todos os policiais de trânsito naquele momento, com suas capas de chuva, ou não?!" Isso deveria ser a primeira atitude estratégica visando assim, evitar ainda maiores problemas no trânsito.
Freiadas bruscas, faróis estourando as retinas e os pingos de chuva que insistiam em não cessar.
Um tom mais belo à parte, a verdade mesmo é que a capital que já não está lá muito bem preparada para atitudes "corretamente políticas", parece também não estar preparada para a bagunça climática que vem por aí. São bueiros e mais bueiros deteriorados, semáforos e postes desligados, no momento, restos de obras espalhadas pela cidade, que são arrastados, dentre alguns outros desconfortos para quem caminha ou dirige.
Que os acontecimentos climáticos ditos tragédias, ocorrentes no resto do país, sirvam de lição e que alguma atitude seja pensada e tomada.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O natural mais anormal


Nem foi preciso um botequim e a filosofia começou...

"As pessoas sempre me parecem muito jovens para morrer.
A verdade mesmo é que não me parece existir uma idade que seja suficiente para me fazer pensar 'já deu'..." 
Me disseram, como opinião pessoal, que cada um faz a sua idade mais apropriada para deixar este plano, e quem sabe habitar outros, caso existam. Ou apenas, deixar de existir.
Que papo pesado, não? É meu caro, as pessoas se vão.

Apesar dos pesares, tudo, ou diria quase tudo, nesta vida parece ter um porque para acontecer. Porém, EU não estou em absoluto interessada nestes “porquês”.  O importante me parece ser sempre deixar as coisas irem acontecendo. Somos o cursor de nossas vidas e tomamos pelas mãos toda a direção. Fazemos as nossas escolhas, mas ainda assim em alguns momentos esta mesma vida que nos pertence (ou nós pertenceríamos a ela) muda os tracejados sem hesitar ou nos pedir opinião.
As escolhas boas que fazemos na vida só podem nos fazer bem...
Não é bem assim. “As escolhas do bem que fazemos na vida só podem nos trazer coisas boas”.  Assim é mais fácil de compreender que provavelmente “colhemos o que semeamos”, e o quanto mais pudermos ser sinceros com nós mesmos, acima de tudo, a vida nos mostrará o lado bom, de seja qual for a mudança que fizer nas nossas escolhas.
Parece auto-ajuda, mas é apenas uma viagem partilhada.

Boa noite!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Distribuindo sentimentos diversos


Mas é claro que ser só é mais fácil...
Mas não ser só, torna milhares de outras coisas mais fáceis, ou digamos leves.
Fui puxada pela cadeira de uma forma bem direta e rápida, já para me responder e clarear todas as questões do texto anterior a este. A tal pergunta ficou: “o que viria depois do amor?”.
Bom. Simples..., mais amor(?). Eu diria que a tendência de um amor puro é ir se mantendo em mais e mais amor. Em um sentido de busca e doação, mesmo. 
Mas quer saber? Ainda assim não me perguntem o que é “amor”. Eu sinto, claro que sinto. Está aqui, agora. Mas, ainda assim não sei a sua tradução. Talvez nem exista, talvez por isso se chame amor. Por isso “Deus” se chame “Deus” também...

Enfim. Mudando o assunto, por que afinal, eu só precisava esclarecer a minha própria questão.

A nossa cidade está jogada às traças mesmo, hein?! Ou diria quase. No caso os políticos são as traças- e abro exceções à regra sempre. Fico até preocupa em usar um plural como o deste “exceção”, mas prefiro acreditar que exista mais que um político capaz de agir com concordância moral.
Esse caso da Jaqueline Roriz.................................................................(profundo silêncio).............................................
Não sei exatamente se o problema está em nós, que ajudamos a eleger aqueles deputados que votaram com total falta de noção em defesa da pessoa em questão, ou até em causa própria, ou se está neles que mudaram após terem sido eleitos por nós. A verdade é que a culpa é geral, porém, a indignação não parte de todos os culpados. Tenho a impressão de que aqueles deputados deitam tranquilamente as cabeças nos travesseiros a noite para dormir, pensando sei lá o que, que poderá vir a favor de suas vis escolhas após essa votação absurda. Por que o motivo, o público geral (neste caso, nós), estamos sem entender ainda qual foi. Inclusive os “VIPs”, neste caso, outros políticos, administradores e pessoas de alto escalão...
Cada um tem a sua opinião e se rolasse um bolão com a resposta correta, o valor seria muito bom.  “Alguém, alguém?”.  O problema é que ninguém compreende, e nisso nós- o público mais uma vez- brasilienses, jovens (eternamente), cada um com a sua tribo ou não, e crença, vamos levando essa placa de ótarios, da forma mais inconformada possível..., contudo, ainda sem atitudes compatíveis ou à altura de tamanha indignação!  

Termino o post com as palavras(possíveis) que estão circulando por redes sociais, do criador da cidade, 103 anos de idade e aparentemente ditas com muita lucidez:


Oscar Niemeyer-
"PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ, FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PRÁ VOCÊS USAREM COMO PINICO. BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO E SIM DE CAMBURÃO."

Dani Baeza

quarta-feira, 8 de junho de 2011

AMOR, e agora?






"A gente passa a vida em busca do amor, e quando encontra...
E depois do amor, o que virá?"
Deparei-me hoje com essa pergunta e não pude deixar de questioná-la em meus pensamentos por diversos momentos.
O ser humano está sempre em busca de algo e não é apenas "algo". É sempre algo mais, algo maior, algo que lhe dê algum sentido.
Estranho pensar no quanto a fé parece ser ignorante, e por mais que eu não quisesse acreditar nisso, alguma coisa sempre me bate à porta de minha cabeça como se me desse uma porrada, ou mesmo um tapa na face. Sim. Nunca é muito sutil a forma como noto a realidade dessa frase.
Hoje ouvi alguém questionar: "não acredito que o povo continua acreditando nessas conversas de políticos!".
De repente como um feixe de luz fosforescente, a frase "ignorance is bless" (não "bliss". Bless.) invadiu o meu ser e eu perguntei mais uma vez qual o sentido que a mesma fazia para mim. Naquele momento; e em tantos outros; o sentido que ela fazia era o mais claro possível: "se não acreditarem nisso vão acreditar em quê???" "Se muitos de nós, bem estudados por sinal, acreditamos tanto em ‘'bênçãos', ‘'milagres', '‘fé', qual seria a vantagem para alguém com menos estudos que seja acreditar que está sozinho no universo, morando numa '‘casca de noz'????"
Não faz sentido algum para mim.
O ser humano, e nisso eu me incluo também, claro, precisa de algo "não palpável" para SOBREVIVER, e não viver. Imagina se a gente fecha os olhos à noite e não tem a quem pedir, agradecer, rezar, orar, brigar..., enfim. É complexo demais, eu sei. We know. Mas, por que estamos sempre em busca de algo maior? Porque não conseguimos parar no momento em que encontramos o que nos traz felicidade de verdade? Mudamos o tempo todo, não é?!
Parece ser sempre uma escalada sem fim e cada vez mais e mais alta, e difícil, e quanto mais, melhor. Quem inventou a adrenalina, epinefrina, e tantos outros hormônios parecidos, hein?
A conclusão (que eu não chego, mas pretendo) é de que após o amor, pode não vir mais nada. Por isso, talvez muitos nem queiram saber sobre esse tal de "amor". Porque é amor? Quem é amor? Quando é amor? Ele surge de onde?
Nem se explica amor...
Seu significado não é claro no dicionário. Como uma boa metódica que me considero, não consigo lidar com a idéia de que amor signifique tantas coisas por não ter um significado próprio. Só seu.

Nisso, eu espero uma explicação "palpável" e convincente. 
Enquanto isso sou eu e eu. E eu sei por que me amo. Talvez porque eu saiba aonde me odeio também...
Bom. Pensa nisso.

A propósito, um feliz Dia dos Namorados a todos!!! S2 
(...)
       

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Curta respiração- "Metade"


O ano passou e eu não vi. É sempre a mesma coisa: fim do ano a gente para e faz uma reflexão acerca de tudo o que fizemos no decorrer do ano e a reflexão se estende a tudo o que  desejamos fazer no próximo.
O engraçado é que dessa vez tudo está diferente. Não tem nada no lugar, como de costume no fim do ano, apenas. Na verdade nem se nota esse tal fim de ano. Não fosse por um detalhe, um pequeno detalhe..., as coisas estão mudando.
Eu poderia gastar linhas e linhas discursando sobre o significado das mudanças para mim, mas isso, além de chato, seria um tanto quanto complicado. Já não sou de fazer planos. Relógios para mim custam a ter outro significado que não o de enfeitar punhos e paredes.

Enfim, chegou o esperado momento de começar a pensar no que realmente se quer, e isso é só pra começar. Até porque as coisas mudam mesmo e não adianta discutir. Sabe aquele lance de ver o lado bom das coisas? Sim. Esse ditado é certíssimo e já vem me acompanhando há alguns anos a fio.
É sempre assim, geralmente sou decisiva. No entanto, quando não consigo ser, fico adiando, enrolando, vem a vida e decide por mim. Simples, prático, mas sofrido também. Aliás, o sofrimento nos move muito. E tem também alguns sofrimentos que são tão bons (vai entender...). Na verdade eu tenho alguns insights de curtir tristeza, uma certa melancolia que me faz reavaliar o mundo, inclusive eu mesma e as pessoas que me cercam.
Faz o seguinte, testa aí,
põe uma música boa (bem. eu disse boa, mas vai de você né?), se precisa de indicação vai uma aí: Gravity - John Mayer, entra no banho (não não, sem pensar besteiras. Concentre-se.) e fica lá mofando no chuveiro, gastando a água do mundo (VALE RESSALTAR que não se deve fazer isso constantemente. O mundo precisa de nós). Mas fique lá, envolvido naquela névoa de vapor da água quente (por favor! Ninguém consegue se concentrar e sofrer do modo correto com água gelada) e depois de todo esse ritual, por que sim, é quase um ritual, você para e reflete sobre o que sentiu.
Na verdade já dizia Vinicius (pros íntimos, porque é de Moraes): "Mas, pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão, não se faz um samba não".
Se cada pessoa compusesse algo cada vez que se sentisse triste, o mundo seria como um longo e nostálgico filme em preto e branco. Talvez fosse lindo em totalidade. Talvez não...

A única coisa que sei é que, se pá isso, se pá aquilo, e se pá vamos lá. Rerere  
Nunca pensei que o início de tudo fosse tão difícil. Mas a verdade mesmo é que nem tudo que é fácil é legal.

Bom. Vamos indo em frente que a busca só começou e esse coração precisa voltar ao tamanho normal.

Beijos e buona serata amici!