Uma matéria que escreví hoje pela manhã.
Bom dia meu poooooooovo!!!=]
A destruição de uma cultura
A dança do ventre é uma dança milenar e uma das mais antigas danças da qual se tem conhecimento. Ela é estudada a anos e se moderniza com o passar do tempo. “Por ser uma dança que exalta a fertilidade e a feminilidade, e por ser voltada à sedução, tem-se um terreno extremamente fértil para, se não executada de forma correta, cair imediatamente no conceito das pessoas que a assistem e do público que ’ouve falar’. Não precisamos dizer o quanto a mídia exalta e privilegia esse processo de vulgarização. Afinal ele sempre tem apelo sensacionalista e trata-se de um produto extremamente vendável quando a mercadoria de troca é a briga pela audiência.”, afirma Lulu Sabongi. Lulu é uma das precursoras da dança do ventre no Brasil e a mais importante instrutora da área. Há 25 anos atua como bailarina e professora e viaja a países do mundo inteiro sendo requisitada no meio da dança como fonte de conhecimento.
O que aparenta acontecer com a dança por meio da mídia e o que acontece em muitas outras áreas também, é que o que vende na maioria das vezes é o que choca. Para as pessoas que não tem um mínimo de conhecimento cultural sobre a dança, ela não passa de uma artimanha sensual ou muitas vezes até sexual para a conquista do parceiro. O que é passado e pedido pela mídia são em geral movimentos exagerados que acentuam partes do corpo em um exibicionismo exagerado e assoberbado que aparentam ser desnecessários para quem estuda a fundo a dança do ventre. A mídia não parece ser a exclusiva culpada por denegrir a imagem da dança. “Muitas mulheres ingressam na carreira de professora ou bailarina de dança do ventre sem os conhecimentos necessários e algumas nem sequer imaginam o quanto podem estar contribuindo para uma negativa repercussão da mídia”, diz Layla Zahra. Professora e bailarina de dança do ventre há 12 anos, ela é também proprietária do Zahra Studio de dança do ventre. Aparentemente a mais conceituada escola de dança do ventre do centro oeste.
Enquanto a mídia não se dá ao trabalho de busca por algo qualificado, o lado cultural fica cada vez mais em segundo plano e um povo que tem tanto a mostrar, como o povo de origens árabes, fica cada vez mais esquecido no tempo.
BAEZA, Danielle
Beijos e bom início de semana(meio atrasada). rere
Um comentário:
PQP, tem gente que se acha!!
Coisa de principiante (Loser) recebe o primeiro comentário da vida e já acha que nego é fan, que fica contando os dias para o próximo "release". Deve ser boa essa sensação de "Escrevo para o meu único leitor" (acho que se sua mãe ler isso aqui deve achar bonitinho). (ahuahahauahuahauhauahuahauhauhauh).
Mas enfim,Gostei da construção do texto, vc escreve com clareza e passa com assertividade o que quer dizer. Isso é muito positivo para um jornalista, mas achei o texto muito no molde (se é que é possível sair dele, não entendo muito de textos jornalísticos, admito).
Acho que esse temas de
Mídia X Vulgarização,
Mídia X "vendabilidade, já tão meio batidos e nesse sentido vc não trouxe nada de muito novo. (também não sei se queria trazer ou só relatar um fenômeno corriqueiro na mídia).
Uma vez eu tava batendo um papo com um amigo (que infelizmente, hauahuah, resolveu ser jornalista) acho que uma boa reflexão a ser levada dentro desse tipo de construção.O quê você fez é delatar o tipo de relação que existe entre a banalização midiática e o molde da opinião pública.
Não dá pra não fazer mídia sem o banal, mas a mídia também tem sua contribuição na formação do desejo de banalidade nas pessoas.
talvez construir um texto que leve a reflexão (Se é que jornalista cria reflexão em alguém, aahuahuahuahuahau) no sentido de incitar no leitor mais que a posição passiva comum das reportagens, mas uma posição que o leve a procurar mais fontes. (e de fato acho isso muito difícil).
Adios Frutinha.
(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
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