Época de eleição, o bicho tá pegando. Algumas surpresas vem aparecendo, mas o principio de tudo é acreditar que toda e qualquer mudança pode ser feita por toda e qualquer pessoa que seja eleita pelo Brasil afora. Isso já que não se pode dar o "pódio" para o candidato de cada apreço. O importante é não serem perdidos os focos da mudança e suas verdadeiras intensões.
O país pode mudar, não penso de maneira drástica, e isso começa por nós. Vamos em frente, com a força de cada dia, a força de cada um e o sorriso difícil ou não, que pode dar início a qualquer ponto de confiança. Confiança num país e num governo que pode ser melhor.
É isso aí.
Bom início de semana(até pra quem como eu rolou uma emenda)
Dani Baeza
*Álvarez de Azevedo dispensa apresentação, tal qual o que escrevia.
Fragmento de um canto em cordas de bronze
Deixai que o pranto esse palor me queime, Deixai que as fibras que estalaram dores Desse maldito coração me vibrem A canção dos meus últimos amores! Da delirante embriaguez de bardo Sonhos em que afoguei o ardor da vida, Ardente orvalhos de febris pranteios, Que lucro à alma descrida? Deixai que chore pois. - Nem loucas venham Consolações a importunar-me as dores: Quero a sós murmurá-la à noite escura A canção dos meus últimos amores! Da ventania às rápidas lufadas A vida maldirei em meu tormento - Que é falsa, como em prostitutos lábios Um ósculo visguento. Escárnio! Para essa muitas virgens Como flores - românticas e belas - Mas que no seio o coração tem árido, Insensível e estúpido como elas! Que agreste vibrar, ruja-me as cordas Mais selvagens desta harpa - quero acentos De áspero som como o ranger dos mastros Na orquestra dos ventos! Corre feio o trovão nos céus bramindo; Vão torvos do relâmpago os livores: Quero às rajadas do tufão gemê-la, A canção dos meus últimos amores! Vem, pois, meu fulvo cão! ergue-te, asinha, Meu derradeiro e solitário amigo! - Quero me ir embrenhar pelos desvios Da serra - ao desabrigo...
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