Nesse caminho se perdem as lembranças

Seria bom se pudéssemos nos apaixonar todos os dias? Por tudo; mas só por um dia. Paixão cega, emburrece, irrita...mas a sensação que dá por ao menos um dia é buscada por quase todas as pessoas do mundo.
Imagino que deva ser incrivelmente desgastante se apaixonar todos os dias. Haja água, haja fôlego, haja coração e haja burrice. Rerere
A paixão anula o lado esquerdo do cérebro por no mínimo alguns minutos e se durar muito tempo, muito tempo seu lado mais “são” irá ficar inutilizado. É, não é querendo ser anti-sentimentos, não mesmo, é querer ser anti-explosões:
“DANGER!”
Acho que o ser humano já está apto a caçar emoções que proporcionam prazeres bem mais duradouros e menos perigosos. Não é o amor também...definitivamente com certeza não me parece ser. Algo tão pouco palpável como o amor, tão sem significado, sem classificação(e nem precisaria né?!) não há de ser tão completo como alguns outros estados ou sentimentos. Caso fosse, porque deixá-lo ser par do ódio? ÓDIO E AMOR, AMOR E ÓDIO. Palavras distintas, de quatro letras em exata semelhança, com significados tão diferentes, mas que se encontram tão próximos! Lado a lado.
Desejo, querer, carinho, admiração, raiva, compaixão, veleidade! Quase sete pecados, se não existissem tantos mais!
Amor não aparenta ser tão nobre assim como dizem, caso contrário não teriam o classificado dentre tantas outras frases mais como: “Fogo que arde sem se ver”.
Amor deveria aspirar à água, mais que fogo ou terra ou ar. A verdade é que tudo pode destruir. Em depender da situação o excesso destrói.


Enfim, o que é o amor? O que é o ódio? E que viria depois dos dois? Primeiro a busca, depois...diz você.