quarta-feira, 8 de junho de 2011

AMOR, e agora?






"A gente passa a vida em busca do amor, e quando encontra...
E depois do amor, o que virá?"
Deparei-me hoje com essa pergunta e não pude deixar de questioná-la em meus pensamentos por diversos momentos.
O ser humano está sempre em busca de algo e não é apenas "algo". É sempre algo mais, algo maior, algo que lhe dê algum sentido.
Estranho pensar no quanto a fé parece ser ignorante, e por mais que eu não quisesse acreditar nisso, alguma coisa sempre me bate à porta de minha cabeça como se me desse uma porrada, ou mesmo um tapa na face. Sim. Nunca é muito sutil a forma como noto a realidade dessa frase.
Hoje ouvi alguém questionar: "não acredito que o povo continua acreditando nessas conversas de políticos!".
De repente como um feixe de luz fosforescente, a frase "ignorance is bless" (não "bliss". Bless.) invadiu o meu ser e eu perguntei mais uma vez qual o sentido que a mesma fazia para mim. Naquele momento; e em tantos outros; o sentido que ela fazia era o mais claro possível: "se não acreditarem nisso vão acreditar em quê???" "Se muitos de nós, bem estudados por sinal, acreditamos tanto em ‘'bênçãos', ‘'milagres', '‘fé', qual seria a vantagem para alguém com menos estudos que seja acreditar que está sozinho no universo, morando numa '‘casca de noz'????"
Não faz sentido algum para mim.
O ser humano, e nisso eu me incluo também, claro, precisa de algo "não palpável" para SOBREVIVER, e não viver. Imagina se a gente fecha os olhos à noite e não tem a quem pedir, agradecer, rezar, orar, brigar..., enfim. É complexo demais, eu sei. We know. Mas, por que estamos sempre em busca de algo maior? Porque não conseguimos parar no momento em que encontramos o que nos traz felicidade de verdade? Mudamos o tempo todo, não é?!
Parece ser sempre uma escalada sem fim e cada vez mais e mais alta, e difícil, e quanto mais, melhor. Quem inventou a adrenalina, epinefrina, e tantos outros hormônios parecidos, hein?
A conclusão (que eu não chego, mas pretendo) é de que após o amor, pode não vir mais nada. Por isso, talvez muitos nem queiram saber sobre esse tal de "amor". Porque é amor? Quem é amor? Quando é amor? Ele surge de onde?
Nem se explica amor...
Seu significado não é claro no dicionário. Como uma boa metódica que me considero, não consigo lidar com a idéia de que amor signifique tantas coisas por não ter um significado próprio. Só seu.

Nisso, eu espero uma explicação "palpável" e convincente. 
Enquanto isso sou eu e eu. E eu sei por que me amo. Talvez porque eu saiba aonde me odeio também...
Bom. Pensa nisso.

A propósito, um feliz Dia dos Namorados a todos!!! S2 
(...)
       

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Curta respiração- "Metade"


O ano passou e eu não vi. É sempre a mesma coisa: fim do ano a gente para e faz uma reflexão acerca de tudo o que fizemos no decorrer do ano e a reflexão se estende a tudo o que  desejamos fazer no próximo.
O engraçado é que dessa vez tudo está diferente. Não tem nada no lugar, como de costume no fim do ano, apenas. Na verdade nem se nota esse tal fim de ano. Não fosse por um detalhe, um pequeno detalhe..., as coisas estão mudando.
Eu poderia gastar linhas e linhas discursando sobre o significado das mudanças para mim, mas isso, além de chato, seria um tanto quanto complicado. Já não sou de fazer planos. Relógios para mim custam a ter outro significado que não o de enfeitar punhos e paredes.

Enfim, chegou o esperado momento de começar a pensar no que realmente se quer, e isso é só pra começar. Até porque as coisas mudam mesmo e não adianta discutir. Sabe aquele lance de ver o lado bom das coisas? Sim. Esse ditado é certíssimo e já vem me acompanhando há alguns anos a fio.
É sempre assim, geralmente sou decisiva. No entanto, quando não consigo ser, fico adiando, enrolando, vem a vida e decide por mim. Simples, prático, mas sofrido também. Aliás, o sofrimento nos move muito. E tem também alguns sofrimentos que são tão bons (vai entender...). Na verdade eu tenho alguns insights de curtir tristeza, uma certa melancolia que me faz reavaliar o mundo, inclusive eu mesma e as pessoas que me cercam.
Faz o seguinte, testa aí,
põe uma música boa (bem. eu disse boa, mas vai de você né?), se precisa de indicação vai uma aí: Gravity - John Mayer, entra no banho (não não, sem pensar besteiras. Concentre-se.) e fica lá mofando no chuveiro, gastando a água do mundo (VALE RESSALTAR que não se deve fazer isso constantemente. O mundo precisa de nós). Mas fique lá, envolvido naquela névoa de vapor da água quente (por favor! Ninguém consegue se concentrar e sofrer do modo correto com água gelada) e depois de todo esse ritual, por que sim, é quase um ritual, você para e reflete sobre o que sentiu.
Na verdade já dizia Vinicius (pros íntimos, porque é de Moraes): "Mas, pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão, não se faz um samba não".
Se cada pessoa compusesse algo cada vez que se sentisse triste, o mundo seria como um longo e nostálgico filme em preto e branco. Talvez fosse lindo em totalidade. Talvez não...

A única coisa que sei é que, se pá isso, se pá aquilo, e se pá vamos lá. Rerere  
Nunca pensei que o início de tudo fosse tão difícil. Mas a verdade mesmo é que nem tudo que é fácil é legal.

Bom. Vamos indo em frente que a busca só começou e esse coração precisa voltar ao tamanho normal.

Beijos e buona serata amici!

domingo, 10 de outubro de 2010

"Eternal Sunshine of the Spotless Mind"


Já era de se esperar que tivéssemos memória curta...
Pára pra pensar. Lembre-se de algo que aconteceu de ruim por parte de alguém que você amou muito e, diga-se de passagem, ama ainda hoje. Vocês brigam, se separam, sofrem, as coisas mudam, caminham, e caminham mais e de repente esquecem-se do que aconteceu.
Tipo aquele filme “Separados Pelo Casamento”, no final quando eles se reencontram e bate aquela “coisinha”. Só que minha intenção não é falar de um relacionamento, mas sim, da curta memória que possuímos- para outros fins.
Ontem estive em um lugar que há muito não visitava. Vieram á tona várias imagens de momentos que eu havia me esquecido. Momentos bons! Olha que incrível..., a mente apaga inclusive os bons momentos. Não é sacanagem..., é assim apenas.
Deve-se pensar que não é bom nem ruim perder as lembranças com o tempo. Aquele papo de que o tempo cura as feridas, sim é real. Mas é o tempo de cada um, e por isso quando vem esse papo de político fez isso ou aquilo há algum tempo atrás e já está aí sendo reeleito, a situação torna-se motivo de revolta para tanta gente. Isso se dá porque alguns já esqueceram o que aconteceu e inclusive (oh god) perdoaram. Enquanto outros fazem questão de lembrar e alimentar a chama que mantém (ou ao menos tenta manter) o mau afastado. SAI DIABO!!! rerererere
É fogo..., as pessoas mudam. People change. Porém, até que ponto? A partir de quando? Será?
Olha. Eu não tenho estas respostas, mas eu acredito em mudança. Só não percebo que mudou. Ou, em que mudou, ou quando, ou porque, ou como, ou...
Eu mudei.

Ps: as regras dos meus pensamentos não são vias de regras. Apesar, de ter várias vias. 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Idéias soltas

“...e se a vida te der limões ao invés de uvas e vários homens semi-nus para colocá-las na sua boca, corte os limões, acrescente creme de leite, leite condensado e gelatina transparente para fazer um lindo mousse! Daí vc dá uma festinha de boa pra servir o mousse, chama todos os seus amigos e pede que tragam ‘as uvas’!” rerere


Sim. Pois vamos lá. Algumas vezes, acontece tudo de uma vez na nossa vida. Mas da primeira lição eu já tirei várias atitudes para o futuro. Isso deveria ser feito por todos. Vamos exemplificar:
“Bati o carro, terminei um namoro, fui demitida, fui péssima em um exame e ainda to gordinha...”. Pode ter certeza de que mais coisa pode vir por aí.
“Esse caminho nunca tem fim?”
“Não meu benzinho. Ele tem vááárias curvas e sempre tem uma merda escondida logo ali na frente” rararara
Nós podemos viver preocupados com aquela curva, ou podemos viver ansiosos ou tranquilamente de maneira positiva por esperar o que vem depois. Geralmente esse acúmulo de coisas, (shit happens), servem para nos fazer mudar de uma maneira mais acelerada e quase sempre funciona; e para melhor.
A gente começa a ser obrigado a pensar no plano b, c, d e tantos mais. E talvez se o ser humano os tivesse sempre, não sofreria tanto com frustrações. Será que dá pra entender?
Bom, vamos lá. Mode on criativity!

O cabra vai lá, deposita todo amor na inquilina. A mesma, cheia de desprezo pelo outro, se vinga no cabra pondo-lhe um belo par de chifres. O cabra sofre e diz que dentre as “raparigas” nenhuma presta. Então para se vingar, parte pra morder outra nêga...e a partir daí vira um ciclo, porque ele vai trair a nêga, se vingando da inquilina, que se vingou nele, por culpa do outro.

Deu pra entender? Ainda não?! rs

Eu só quero dizer, que não adianta sofrer e desistir do mundo querendo remoer e fazer mal ao “próximo” (por mais que o próximo não seja lá tão próximo assim). A gente precisa aprender com o que passou e tentar não errar no futuro ou no presente mesmo. Aprenda rápido irmão, porque o mundo cobra mesmo. Aliás, cobra, lagarto, jacaré, onça...

A minha falta de leituras de auto-ajuda transforma meu cérebro em uma auto-ajuda gigante. Mas também numa auto-ajuda aos mais chegados. E isso inclui o bêbado que conheci noutra noite querendo conselhos...,pfff. Ok ok nem tanto.

E já que os psicólogos nem sempre são tão confiáveis, rere, tirando aquela do Two and a Half Men”, ela é sensacional, eu tento então ajudar a mim mesma e aos outros que tentam fugir dessas resenhas que não param de se repetir.  Lembrando que o céu precisa de novos repórteres e redatores que tenham bastante criatividade para escrever novas histórias. Notou que tudo se repete?! Des-graça aonde as piadas boas e ruins não param de ser contadas. Aff que cansaço hein.
Sim, sim, pode ser o ciclo. Que nós mesmos criamos...
Pensa nisso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

JBr

Jornal de Brasília
Danielle Baeza
daniele.baeza@jornaldebrasilia.com.br

JBr

Jornal de Brasília
Danielle Baeza
daniele.baeza@jornaldebrasilia.com.br

Algumas matérias passadas que estavam no meu pc.=)
(Para ler, clique e amplie)





domingo, 25 de julho de 2010

"Pictures of You"

Eu tenho idéias e razões,
Conheço a cor dos argumentos
E nunca chego aos corações.
Fernando Pessoa, 1932


Minhas cartas de amor ou dor não chegam...
Minhas músicas mais brilhantes nem são ouvidas...eu também não grito. Nem sequer consigo.
Um lugar tão pequeno, eu deixo grande, e assim o que é grande fica pequeno.
Eu mal consigo descrever o quão difícil é e parece não caber.
Assim como eu mal consigo reconhecer em mim mesma qual é a parte que dá conta de seguir.
Não é preciso ver nada. Não são necessárias imagens gravadas, desenhos, os suvenires..., nada.
Apenas um pedaço. Um grande e todo pedaço de memória. Por sinal o mais todo que já imaginei existir.
E por fim, nem tão fim assim, eu me lembro que minhas cartas não possuem carteiro. Elas vão se amontoando. Em pensamentos, nos olhos, esses que por vez ou outra insistem (ou não resistem), em se afogar...
Restam-me elas, que vem de par em par, enfrentando o meu maior e mais profundo, não menos importante, nunca fui indiferente quanto a isso, medo. De perdê-las e esquecer que um dia algo me fez decorar cada detalhe, de cada uma. São as lembranças...